O Diagnóstico através do BDORT

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O Diagnóstico através do BDORT

O Bi Digital O Ring Test – BDORT, Teste do Anel Bi-Digital, foi desenvolvido na década de 1970 pelo Dr. Yoshiaki Omura, com base na Cinesiologia Aplicada.

O teste permite que se identifiquem alterações em órgãos de todo o corpo de maneira simples, mesmo desconhecendo o histórico e as queixas do paciente. Permite ainda avaliar a eficácia ou ineficácia de um medicamento, bem como sua toxicidade e a dosagem adequada para seu uso.

É um método muito simples, de vasta aplicação e muito convincente, por isso único e revolucionário.

A execução do teste acontece com o paciente fazendo a oponência entre o polegar e o indicador de sua mão dominante, formando um círculo (anel) com esses dois dedos. O examinador tentará abrir esse anel com seus dedos na mesma posição (dedos em anel), como na figura abaixo. O paciente tentará resistir à abertura.

Avalia-se a intensidade da força dos dedos do paciente. Geralmente, se o anel abrir facilmente, algo não está normal.

A utilização do teste é muito ampla e pode orientar na escolha da melhor técnica terapêutica para aquela pessoa, assim como o melhor floral, erva, suplemento ou homeopatia específica naquele momento e ainda indicar a melhor dieta a seguir.

Mas o que, de fato, acontece?

Para entendermos melhor como o corpo pode nos responder tão prontamente, vamos recorrer à Cinesiologia Aplicada.

Tudo começou nos anos 1940, quando Kendal & Kendal e Wadsworth desenvolveram o chamado “Teste Muscular” e perceberam que os músculos tinham seu estado de contração básico alterado em diferentes condições físicas e emocionais.

No início da década de 1960, o Dr. George Goodheart, conhecedor do teste muscular, descobriu acidentalmente que, quando estimulados através de massagem por pressão, os pontos reflexos (pontos Neurolinfáticos de Chapmann e Neurovasculares de Bennet) poderiam ser utilizados para ativar o funcionamento do tônus muscular. Foi a partir da associação desses saberes com a Cinesiologia, a Quiroprática e as Medicinas Chinesa, Indiana e Tibetana, dentre outros conhecimentos, que o Dr. George Goodheart percebeu como o corpo humano respondia a diferentes estímulos. Partindo de perguntas objetivas, buscando respostas positivas ou negativas, é possível identificar transtornos da saúde.

Assim, simplificamos a Cinesiologia Aplicada a duas frases:

1º. O que nos faz bem nos fortalece, e a tradução disto pode ser um aumento da força muscular;

2º. O que nos faz mal nos enfraquece; pelo mesmo raciocínio, perdemos força muscular.

George Goodheart percebeu este fenômeno, elegeu um músculo do corpo, verificou sua força-padrão e, apresentando diferentes estímulos, verificou a alteração do padrão de força inicial.

Um exemplo simples é pedir a uma pessoa que segure um frasco com açúcar e notar a perda do padrão inicial de força bem acentuado; supõe-se, então, que o açúcar lhe faz mal.

Analisando o dia-a-dia, percebe-se que este fenômeno é muito mais corriqueiro do que se imagina.

Quando uma pessoa se depara com um evento ruim ela se sente muito mal e nota que todo seu organismo responde a isso e, passado algum tempo, fica ainda com a sensação desagradável.

Por outro lado, num evento muito bom, a pessoa se sente bem, seu corpo reage positivamente e chega a ter a sensação de fortalecimento e bem estar.

Algumas teorias da Física auxiliam na compreensão dessa questão.

Na Teoria de Campo, Michael Faraday e James Clerk Maxwell postulam que cada carga cria uma “perturbação” ou uma condição no espaço à sua volta, de modo que a outra carga, quando presente, sente sua força. Nasce, assim, o conceito de um universo cheio de campos criadores de forças, que interagem umas com as outras. Surge também uma estrutura científica que explica nossa capacidade de influir uns nos outros à distância, através de meios que sejam diferentes da fala ou da visão. Um exemplo disto é quando atendemos o telefone e sabemos quem está do outro lado sem sequer ouvirmos sua voz.

Pela conhecida Teoria da Relatividade de Einstein, matéria e energia são intercambiáveis, entendendo cambiar como sendo transformar, alterar ou mudar. A matéria é simplesmente uma vibração energética mais ou menos acelerada, apresentando, desta maneira, densidades distintas. Nosso corpo é energia. Este é um ponto muito relevante para compreender a eficácia da Cinesiologia Aplicada, corroborando também a teoria anterior dos campos de força.

Outra teoria da Física que oferece subsídios para a compreensão do evento do diagnóstico pela Cinesiologia Aplicada é a dos Campos Morfogenéticos, que Rupert Sheldrake sugere. De acordo com esta hipótese, toda vez que um membro de uma espécie aprende um novo comportamento, modifica-se o campo causativo da espécie (Campos de Força ou Teoria da Relatividade), ainda que ligeiramente. Se o comportamento se repetir durante o tempo suficiente, sua “ressonância mórfica” dirá respeito à espécie toda. Assim se explica o Princípio do Centésimo Macaco (Lyall Watson): depois que um grupo de macacos aprende um novo comportamento, outros macacos, em localidades distantes deste grupo, sem qualquer meio possível de comunicação entre eles, aprendem o mesmo comportamento. Isso quer dizer que os Campos Mórficos se propagam através do espaço e do tempo e que os eventos passados influenciam outros sucessos em toda parte. Assim, quando falamos em populações, as energias também são intercambiáveis.

Para fechar, temos a Memória da Água, um dos princípios clássicos da homeopatia. Um grupo de cientistas japoneses percebeu e fotografou mudanças na estrutura molecular da água a depender do estímulo dado.

As técnicas da Cinesiologia Aplicada, também conhecidas como Balanceamento Muscular, são usadas sempre com a finalidade de equilibrar o sistema corpo-mente, uma vez que a terapia não está voltada para “curar” doenças, mas para recompor o tônus muscular e o equilíbrio das pessoas. É um método natural complementar que usa o teste muscular como técnica de biofeedback, usado para determinar os problemas de comunicação, os desequilíbrios ou desarmonias estruturais, mentais ou emocionais.

Assim, com a prática do BDORT, o Dr. Omura notou alguns aspectos interessantes, que modificam vários paradigmas da Medicina, como a presença de vírus, bactérias e metais pesados em áreas de doenças crônicas, como dores de causa indefinida e o câncer.

O Dr. Omura sistematizou um método diagnóstico ímpar. Ele coloca o paciente em contato com lâminas que contêm um agente agressor (parasitas ou bactérias) e, através do teste muscular, observa a manutenção ou a perda de tônus muscular. Se houver manutenção do tônus, esse agente não está causando mal ao paciente; do mesmo modo, se houver perda de força o mal é presente, quer dizer, aquele paciente está infestado com aquele agente.

Isso é uma revolução na Medicina, pois o teste é muito simples e, além de pode ser usado para identificar infestações, alergias, intolerância alimentar e desequilíbrios energéticos em meridianos, pode confirmar se o medicamento indicado é o mais adequado para aquele problema.

Parafraseando a Bíblia, a cura sempre é possível, mesmo que a ciência não compreenda como.